Me fora sugerido escrever para fugir das noites de insônia que vêm me atormentado nos últimos dias.
Só fora esquecido de me falar sobre o que devo escrever.
Lembro-me que na escola nunca me dei bem quando o assunto da redação era o famoso “tema livre”.
Talvez isso se dê por eu não saber exatamente o que significa a expressão “ser livre”.
Em toda a minha vida sempre tive alguém que me desse um norte para o qual olhar.
Sempre que me fora permitido escolher
Estive limitado a escolher entre escolhas.
E me sentia perdido quando o “sempre” não acontecia.
Acostumei-me a ter um leque de possibilidades.
E o atual momento,
onde não consigo ler quais seriam estas possibilidades,
me deixa assustado... perdido.
Devido as condicionalidades a que sempre estiveram orientadas as minhas decisões,
creio ser natural essa sensação de vazio que experimento
quando não visualizo “opções”,
quando o norte apontado é uma visão infinita em 360º.
Pretendia não parecer fatalista,
mas afinal esta é uma noite de insônia.
Não estaria aqui, no inicio da madrugada,
escutando músicas um tanto melancólicas
acompanhado por pernilongos que, (risos)
literalmente querem meu sangue
e escrevendo coisas sem sentido para você
(e se facilitar sem sentido até mesmo para mim)
Mas esta é uma noite de insônia
Não de sonhos, não de sono tranqüilo, não de descanso
Mas uma noite de insônia com a cama vazia
Cujo seu “habitante”, longe dela, escreve,
Sobre qualquer coisa,
Seguindo conselhos de uma fiel amiga,
Que esquecera de aconselhar um tema.
Os próximos minutos que orientados pelo relógio,
que não pára,
são tão previsíveis...
O ser que possuí este conjunto desordenado de pensamentos desconexos.
Irá esgueirar-se até a cama que se encontra vazia
E por mais alguns minutos, que parecerão horas,
Buscará, em vão, descortinar-se do cérebro ativo e dormir.
E quando desistir das inúmeras tentativas de desligar-se, terá uma grata surpresa,
será manhã!
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